Depois de um período sabático de abandono, negligência e desleixo… cá está de volta à sua actividade este famigerado blog! O problema deste espaço é que o seu dono está emocionalmente “linkado” ao clube do seu coração e como devem calcular ultimamente tem andado destroçado, aniquilado, arruinado... sem vontade nenhuma de animar blogs.
O tema de relançamento tinha de ser de arromba para voltar a entusiasmar os leitores, ou seja a minha avó (que Deus a tenha) e a minha mulher (correctora ortográfica à força deste blog).
O tema escolhido foi “A barba”!
Na condição de homem só tenho duas reclamações a fazer: A tropa obrigatória e a barba. Se a primeira já está resolvida, a segunda está longe disso, é um fardo que acompanha qualquer homem, que não seja imberbe, até ao fim dos tempos.
As mulheres podiam ter ficado com este pelouro já que aguentam tanta coisa... a menstruação, as dores de parto, a amamentação, a subida de leite, a menopausa, etc. não custava nada acumularem também esta pasta.
Já que fazem tanta depilação... incluiam a cara no pacote.
Mas não, nãããoooo, a barba tinha de nos calhar a nós!!!!!!
Há um bom remédio para quem não gosta de fazer a barba que é deixá-la crescer. No meu caso não é uma opção. A natureza, às vezes ingrata, dotou-me de uma estranha combinação de cores no que a pelame diz respeito. Tenho o cabelo castanho, a barba preta e o bigode amarelo, tipo sueco. Pareço o António Variações mas sem tintas artificiais.
Andei nessas figuras durante uns tempos, mas fui obrigado a cortá-la por motivos de poluição visual.
Há uma boa solução para este drama que é comprar a nova lâmina da Gillette como podem ver neste filme. Sim, sou eu o Sérgio que tive honra de contracenar mais uma vez com o Nuno Markl.
Aquela barba por fazer não é minha, quem me dera, é caracterização. Foi a simpática menina da maquilhagem, uma artista, a mesma que caracteriza os Gato Fedorento, que simpaticamente me pincelou a cara com uma cola e depois simpaticamente adicionou pêlos verdadeiros que estavam num frasquinho.
quinta-feira, 17 de março de 2011
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7 comentários:
Borrifa no bigode loiro (também pode ser com Olex, restaurador de cor) e junta-te aos gajos como eu com a barba estilo "à Judas" (não é o da Bíblia, é o outro da linha), que fez moda mais recentemente. É uma maravilha, é fresquinha no Verão e faz-se de 15 em 15 dias!
hehe! pois... eu partilho o teu problema... odeio fazer a barba, quando faço - tipo uma vez por semana, corto-me todo, fico para ali a esvair-me em sangue por causa de uns cortezitos ridiculos k nao sei porquê não ha forma de pararem de sangrar - enfim... NOJENTO!
Comprei uma maquina de barbear carissima da braun ha uns anitos k me custou uns 150 euros, apenas para descobrir que tenho barba de irmãos metralha - não há máquina que consiga cortar. Quando uso a maquina fico com peladas, porque ha partes em que corta e partes onde não corta nada... enfim!
Concordo... bem que as mulheres podiam ter ficado com mais esse inconveniente, já que tem tantos... mais um menos um, pfff! nem iam dar por ele. Só nos resta amargar and "suck it up". Porreiras ilustrações ;)
De facto, é este o sexo que se acha forte!! Yeah, right! Porque não depilam a cara com a cera da esposa, ou com epilady?! Ah pois.... a mim também me dói...mas eu sou mulher, tenho de aguentar essas todas e mais os pelos...
O seu amigo está com pouca sorte ! ;-)
Um grande abraço !
Em relação ao assunto da barba há muito a dizer.
Primeiro. As mulheres recursar-se-iam de certeza aceitar o "pelouro" da barba, depois de terem o da "Xica", "história" ou "aqueles dias" como costumam dizer entre elas, além dos outros mencionados por ti. Se pouco me engano, as únicas mulheres com barba existiam nos grandes circos do antigamente, onde se publicitava o gigante, os anões, os leões, os elefantes, e finalmente a MULHER BARBUDA! "Senhores e senhoras, meninos e meninas, o circo ***** tem prazer de apresentar a mulher barbuda!"
Pronto, é algo que nos foi atribuído logo quando Deus teve uma conversa muito séria com Adão e Eva. Elas, as mulheres, para castigo de Eva ter ido nas conversas daquela "cobra" (ou será cabra?), passaram a sangrar todos os meses durante a sua vida.
Nós, homens, para não fircarmos impunes ficamos com algo que nos atormentaria também a vida inteira, só que todos os dias, com a maldita pilosidade facial que vai surguindo quer queiramos ou não.
A partir deste ponto só existem duas opções: ou de uma forma resignada continuamos a "desfazer" a barba (como se dizia na tropa), ou a deixar que ela crescesse, sem contrariar o curso natural das coisas, neste caso do crescimento da barba.
Quem opta por deixar crescer este sinal de masculinidade, pode porém dar asas à sua imaginação, ora deixando-a crescer de um modo descontrolado, ora aparando-a a seu gosto e necessidade, ora "esculpindo-a" de moda a dar estilo para dar nas vistas às damas.
A barba também teve as suas modas, desde o final do século XIX, com as chamadas "moscas" e bogodes milimétricamente aparados, com as barbas típicas do final da monarquia e do princípio da 1ª República e o seu ar sério que fazia concorrência aos bigodes igualmente estudados da época, com as barbas revolucionárias importadas dos camaradas de Cuba e outras paragens durante a Revolução dos Cravos.
Finalmente as barbas estilizadas das últimas gerações, pretendem dar a entender que são muito "cool" (mas que no entanto são tudo menos barba), com uma linha de pêlos aparada na cara de um marmanjo imberbe, ao som de uma aparelhagem potente, ao volante de um carro todo "kitado" para mais uma daquelas corridas nocturnas cheias de adrenalina em plena ponte Vasco da Gama.
A quem já entrou nos ditos "trinta" ou "quarenta", lembrar-se-á de certeza do falecido cantor António Variações com a sua barba única, nos seus videos (um deles mais conhecido filmado no Jardim Zooloógico de Lisboa, com a não menos única música "Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga.") Aquilo era uma barba que correspondia ao carácter irreverente do cantor, colorida e única.
Existem outras barbas, mais civilizadas, como por exemplo a do arquitecto Siza Vieira, que no entanto não é aparada a esquadro, régua T ou transferidor, e sobretudo ao ´milímetro, que é amedida com que ele trabalha nos seus projectos.
No entanto, para todos aqueles que no entanto, resignadamente se vão debatendo com a sua barba, também possuem algumas escolhas. Ou fazem à antiga, com espuma, pincel e gilette (como os nossos pais faziam), ou recorriam aquelas máquinas que faziam um barulho dos diabos mas que deixavam a "cutis" mais suave que o traseiro de um bébé, pronto para mais um dia de trabalho e alguns olhares menos discretos de algumas mulheres.
Abraço
Mas que orgia de barbas e de sporting. Sugiro que para a próxima se fale de carecas e de Benfica.
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