terça-feira, 27 de outubro de 2009

Maitê Proença

A Maitê Proença conquistou um lugar no meu coração depois dos últimos acontecimentos. Um “lugar no coração” talvez seja exagero, mas conquistou, como se pode ver, um lugar aqui no blogue. Teve direito a um cartoon só para ela, uma oferta especial.
 
Estive na dúvida, para motivo de análise, entre a Maitê e o Saramago. Acabei por optar pela primeira por me parecer uma mulher mais interessante. O Saramago não é uma mulher interessante. Até tem melhores atributos para uma caricatura mas não me quero meter com uma pessoa que sabe que Deus não existe. Mais ninguém no mundo sabe, nem cristãos, judeus, muçulmanos ou hindus, só o Saramago! Foi Deus que lhe disse que não existia. Até concordo com o Saramago, acho que Deus não existe na vida dele, daí não o conhecer. E quem sabe no dia em que sejam apresentados, Deus também não o conheça.
 
Mas percebo o pânico do Saramago quando leu no “Manual de Maus Costumes” que este Deus cruel que não existe, dá prioridade aos simples e aos humildes. Como sabemos o José Saramago não é uma coisa nem outra, é demasiado VIP neste planeta para ficar numa reles lista de espera para entrar no céu.
 
Será que algum daqueles suecos que lhe atribuiram o Prémio Nobel, alguma vez leu um livro seu?!
 
Enfim, chega de Saramago e vamos seguir em frente com o tema quente Maitê Proença.
Só quem nunca foi ao Brasil é que acha que os brasileiros têm respeito ou admiração pelos seus ex-colonizadores. Somos os seus “alentejanos”, somos motivo de galhofa, de anedotas e de chacota permanente. Somos um povo de padeiros, que trabalham no duro. Isso não é lá muito bem visto no Brasil.
 
Foi um exagero a reação que  aquele filme desencadeou. Com é que ela haveria de saber que um 3 ao contrário é um símbolo maçónico?!? Não se pode ter tudo, a Maitê tem em beleza o que lhe falta em neurónios. 
 
Como vi o filme com o rótulo do maior escândalo da humanidade depois do holocausto, não fiquei muito impressionado. Já a explicação que deu aos portugueses a justificar-se que é uma brincalhona é que me transtornou. Aquela conversa é para mentecaptos, é para atrasados mentais. Aí é que ela se revelou e mostrou bem o que pensa dos portugueses. Pelos vistos nem o Miguel Sousa Tavares a fez mudar de ideias.
 
Gostava de ver a Maitê Proença a fazer este tipo de “brincadeirinhas” num país tipo Iraque ou Afeganistão. Ou o Saramago a falar do Corão da mesma maneira que fala da Bíblia. Aí sim, tirava-lhes o chapéu!
 

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Terrorismo 3

Mais um cartoon sobre terrorismo para fechar de vez este tema aqui no blog. Neste caso, sobre terrorismo doméstico. Quem tiver um terrorista em casa vai perceber melhor a piada ou a falta de piada deste cartoon, porque conviver diariamente com um terrorista não tem piada nenhuma.
Quem costuma apregoar "Ai o meu miúdo é cá um terrorista!" é porque não sabe do que fala. Quem realmente teve o azar de lhe sair na rifa um filho terrorista não fala no assunto.

Este cartoon já tem uns anos, tive de lhe dar uns retoques para o apresentar aqui no blog. Na altura em que o fiz achei piada, mas hoje em dia acho-o demasiado realista. Na altura não sabia que se tratava de um cartoon premonitório e que aquele pai seria eu uns anos mais tarde.

Em relação ao verdadeiro terrorismo, se estivesse provada a história das 72 virgens após o martírio até punha a hipótese de mudar de ramo. Já tinha um alvo escolhido e tudo, um lugar apinhado de infiéis que ultimamente tem registado consideráveis enchentes: Estádio da Luz.

Alguém que perceba alguma coisa de blogs pode-me explicar porque raio a data que fica registada no dia do post não corresponde à data em que posto?! Fica com a data de três dias antes?!? Como é que se regula a data desta palhaçada?

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Scolari


Foi um momento de inspiração (inédito) do sarapintado Sr. Madaíl, quando se lembrou de contratar o Luiz Felipe Scolari para seleccionador Nacional. Antes da Era Scolari estávamos sempre de máquina de calcular em punho, habituados a fazer contas de matemática, à espera de um milagre que não aparecia. Ainda não contávamos com a adjunta Nossa Senhora do Caravaggio.

Com ou sem a ajuda da santinha, Scolari colocou Portugal no mapa do futebol e virou do avesso os interesses vigentes. Não foi em conversas e deixou várias vezes o Pinto da Costa a espumar da boca. Ao contrário dos intelectuais da bola cá da praça e do já referido Pinto da Costa o povão gostava do Felipão. Eu não ligava nada à selecção antes dele aparecer. Para preocupações e neuras futebolísticas bastava-me o Sporting.

Senti-me orfão e abandonado quando o sargentão partiu. Ainda pior fiquei quando soube quem era o padrasto que o ia substituir. O sonho acabou e o futebol português voltou à estaca zero. Jogos deprimentes, Apitos Dourados, os piores árbitros do mundo, estádios vazios, couratos sensaborões... voltou tudo ao normal.

Uma carica (como dizem os brasileiros) e um esboço em jeito de homenagem.