No mês passado participei numa tertúlia organizada pela Amnistia Internacional, integrada no Festival de BD da Amadora, para se debater a problemática do cartoon e dos direitos humanos. Primeiro tive que me debater com a problemática de arranjar coragem para me enfiar numa coisa destas. Dispenso conferências e debates principalmente se for um dos oradores.
Mas correu tudo lindamente, houve realmente troca de ideias, falou-se na liberdade de expressão, no papel do cartoonista na sociedade e no mundo, nos cartoons do Maomé, no cartoon do papa com o preservativo no nariz, etc.
Nos sofás VIP desse forum estavam o Osvaldo de Sousa (historiador/Humorgrafe), o José Bandeira (Diário de Notícias) o Rodrigo Matos (Expresso On-line), Pedro Krupenski (director executivo da Amnistia Internacional) e o Pedro Ribeiro Ferreira (eu mesmo na terceira pessoa como os futebolistas). Destaque na plateia para o maestro Vitorino de Almeida que estava interessadíssimo em que nós nos despachássemos, uma vez que ia tocar piano a seguir no mesmo espaço.
No seguimento deste acontecimento fui convidado a participar na publicação de Dezembro da Amnistia Internacional com um cartoon sobre os 60 Anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Na edição anterior o cartoonista residente foi o Luís Afonso com um cartoon sobre o Dia mundial contra a pena de morte. Apresento aqui o cartoon que vai ser publicado (Lá em cima) )e outra ideia que se ficou pelo esboço (esta aqui). Todas estas solicitações por parte da Amnistia para com a minha pessoa deixaram-me repleto de orgulho independentemente de ser um grande amigalhaço do director executivo desta instituição.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
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11 comentários:
Boa, Pedro
Excelente execução gráfica. Parabéns pelo teu desenho do labirinto.
Grande abraço
Carlos Sêco
Muito bom, mesmo! O do labirinto é bem engraçado! Força!
Excelentes! Acho que vou copiar um deles...
Muito bom!
Parabéns pelos novos cartons.
Tito
Muito muito bom! Parabéns também pela conferência.
Gostei muito dos cartoons mas especiamente do segundo em que as mulheres não foram esquecidas
MLRF
Subscrevo o que a MLRF disse
saudações leoninas
JMRF
Em relação ao último comentário, o facto do cartoon principal não ter mulheres é um elogio e não uma omissão.
PRF
Muito bons desenhos. + uma vez a aliar o talento à crítica política.
Abraço
Bem conseguidos amigo! Refilas, refilas mas vais a todas!!! Eventos cívicos, religiosos, tântricos ou desportistas não falhas um!
avisa os anónimos MLRF e JMRF se denunciam completamente com os seus comentários.
Ilustrador
ilustra
dor?
Caricaturista
é turista
que não bebe cerveja de lata?
Só bebe cerveja de carica?
Cartunista
é desenhador de Cartum?
Banda-desenhista
é aquele do boné que desenha
A Pior Banda do Mundo?
Ilustrador
ilustra a dor. E o sorriso.
Caricaturista
provoca sorrisos. E lágrimas
Etc e Abraço
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