quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Scolari


Foi um momento de inspiração (inédito) do sarapintado Sr. Madaíl, quando se lembrou de contratar o Luiz Felipe Scolari para seleccionador Nacional. Antes da Era Scolari estávamos sempre de máquina de calcular em punho, habituados a fazer contas de matemática, à espera de um milagre que não aparecia. Ainda não contávamos com a adjunta Nossa Senhora do Caravaggio.

Com ou sem a ajuda da santinha, Scolari colocou Portugal no mapa do futebol e virou do avesso os interesses vigentes. Não foi em conversas e deixou várias vezes o Pinto da Costa a espumar da boca. Ao contrário dos intelectuais da bola cá da praça e do já referido Pinto da Costa o povão gostava do Felipão. Eu não ligava nada à selecção antes dele aparecer. Para preocupações e neuras futebolísticas bastava-me o Sporting.

Senti-me orfão e abandonado quando o sargentão partiu. Ainda pior fiquei quando soube quem era o padrasto que o ia substituir. O sonho acabou e o futebol português voltou à estaca zero. Jogos deprimentes, Apitos Dourados, os piores árbitros do mundo, estádios vazios, couratos sensaborões... voltou tudo ao normal.

Uma carica (como dizem os brasileiros) e um esboço em jeito de homenagem.

13 comentários:

Noivo de disse...

Concordo plenamente. Volta Felipão!

O suposto professor vive de ter ganho em 89 e 91, desde ai foi miserável... fora com ele, fora com madail..

so quero portugal no mundial para este ganhar interesse, mas assim também vamos logo na 1ª fase ao ar.

estou farta de futebol disse...

Não achas que há coisas mais interessantes do que o Scolari? O homem já teve o seu tempo no que nos diz respeito. Vê se se sacas assuntos mais actuais. Por exemplo o conceito de substância no pensamento ocidental

Outra mulher, igualmente farta disse...

Também concordo, o Scolari já é um tema um bocado passado de prazo. Realmente o senhor foi capaz de levar o país inteiro à loucura nacionalista mais exacerbada de que há memória, tiro-lhe o chapéu por isso. Mas foi um momento exagerado e efémero. Apesar de tudo, não deixo de achar que tudo isto é demasiado supérfluo e, como diria a minha avó, "poucochinho". Hello, acordem, é só futebol, malta!!!! Se queres manter o teu público feminino é melhor começares a falar em meias de seda e orgasmos múltiplos.

ACL disse...

eu até ia comentar o Scolari, quando de repente fiquei desmotivado e achei realmente supérfulo o que ia dizer. Vamos embora!, toca a falar de orgasmos múltiplos e de meias de seda!

Ricardo disse...

Desafio ainda maior era associar um post da selecção nacional ao tema dos orgasmos multiplos... Esse "grande" jogador que foi o Secretário, deve ter muito a dizer...

Escaravelho da Democracia disse...

O Scolari passou como membro de pleno direito a fazer parte da nossa historia futebolistica e só por isso merece esta homenagem.

Sobre os temas para Senhoras e outros para Gajas de pêlo na venta sugiro que vão ver o blog da Maria e afins que isto é uma casa séria.

BL disse...

Pois é! O Sargentão se foi!
Partiu e deixou saudades a muita gente, e eu sou uma dessas pessoas.

No tempo do "Professor" Carlos Queiróz andavamos sempre "coxos", nos jogos eram mais os que perdiamos ou empatavamos dos que os que ganhavamos.
No final estavamos sempre a fazer contas de cabeça em relação à nossa pontuação e à das equipas do nosso grupo de apuramento para um Europeu ou um Mundial de futebol. Se tivéssemos sorte havia sempre alguma equipa mais fraca que a nossa ou que tivesse azar com algum dos resultados para o apuramento, em que os favorecidos da situação eramos nós. Enfim, era o nosso "fado" nacional habitual.

Veio o Sargentão e veio também outra atitude e outra mentalidade. Cada jogo era um jogo e não estávamos cá a jogar a feijões.
Havia sempre uns "coxos" na selecção, umas "estrelas" pelo meio, mas nunca havia uma equipa coerente e una.
Com o Filipão, todos trabalhavam ou então havia sempre alguém que ocupasse o lugar deles, assim que se garantia desta forma uma equipa que jogasse como deve ser, jogo a jogo.
Foi uma geração de bons jogadores, uns "putos" dos "subs" que foram aproveitados para a selecção e que tinham atitude. Até nisso teve sorte.
Enfim já como dizia o Scolari, "Banco, é Caixa!"

Agora ele partiu e deixou-nos novamente com um "poeta" chamado Carlos Queiróz que nos remeteu para o nosso "fado nacional".
Resta-nos acreditar que melhores dias virão, melhores equipas surgirão e melhores jogadores haverão. Talvez o D. Sebastião dê um bom ponta-de-lança já que a espada era o seu forte. Porvavelmente já se encontra a jogar na equipa marroquina para a apuração de Marrocos no sub-grupo africano, nunca se sabe.

Pedro disse...

... tanta coisa...
Não percebo nada de futebol, mas a carica está óptima!

Gon disse...

Grande Scolari, volta que tás perdoado!!

Video Man disse...

Também sou um fã da maneira Scolariana de gerir a equipa e de nos gerir a nós. Pão e circo, pede o povo (e no cirso já proibiram os animais, cfr. Portaria que saiu ontem...)!

Seja como for, a temática dos orgasmos múltiplos parece ter adeptos ávidos aqui no blog, pelo que se impõe o desenho em conformidade, mesmo que ligado ao futebol. Penso que o Secretário não será o melhor link para o tema, já que ele era mais conhecido bater nas pegas por não atingir sequer um único...

Abraço

PRF - Traços Gerais disse...

O tema era o Scolari e a conversa foi parar a meias de seda e orgasmos múltiplos. Extraordinário! Prometo que vou estudar o assunto e quando souber alguma coisa sobre o tema lanço aqui um post. Pode demorar algum tempo!

Francisco Martins disse...

He he he, adoro esta! A expressão tá demais! brutal mesmo...

Pavel Jakubec disse...

very very good work!